Alguns estudos vêm comprovando que o uso do cloro em piscinas pode ser prejudicial à saúde do homem. Irritações na pele, descamações das unhas, alergias e outras coisas podem afetar os usuários de uma piscina com cloro. Além disso, seu odor não é muito agradável.
Porém, as pessoas também trazem dúvidas sobre o impacto do cloro nos materiais da própria piscina. Quer saber mais do assunto? Veja como o cloro pode afetar o plástico da piscina!
O cloro: elemento químico de número atômico 17
Antes de entender como o cloro pode afetar o plástico da piscina, vamos saber um pouco mais sobre esse elemento químico, que está registrado na Tabela Periódica com o nº atômico 17 (17 prótons no núcleo).
Em condições normais, o cloro é um gás, com coloração amarelo-esverdeada. O cloro livre é difícil de encontrar, sendo obtido a partir da oxidação do oxigênio. Uma característica desse elemento é que ele é um poderoso oxidante, isto é, contribui para o processo de ferrugem dos metais e deterioração de outros materiais.
O cloro é usado principalmente para tratamento de água e esgoto e para processos de branqueamento.
Como o plástico se degrada
A maior parte dos plásticos é vulnerável à oxidação e ao ozônio. Sua exposição a certos fenômenos naturais, bem como a produtos que sejam agentes oxidantes, leva à perda da coloração (descoloração) e até das propriedades mecânicas.
A degradação pode ser mais rápida ainda devido ao calor e à radiação ultravioleta (raios do sol). O primeiro sinal de degradação do plástico é que ele fica manchado.
O cloro pode afetar o plástico da piscina
O cloro pode causar danos ao plástico da piscina. Pode, inclusive, afetar o material das piscinas de fibra.
Da mesma forma que o cloro oxida os metais, ele pode “queimar” o plástico e até corroê-lo e furá-lo. Ele pode desbotar a superfície do material, descolorindo e manchando (a piscina fica com pintinhas brancas). O uso indiscriminado do produto provavelmente vai causar esses efeitos a curto, médio ou longo prazo.
Vale lembrar que a exposição ao sol também contribui para acelerar o ressecamento do plástico junto com a ação do cloro.
É necessário manter os níveis de cloro, alcalinidade e pH equilibrados para evitar problemas com o material da piscina.
As soluções para evitar o problema
Sabendo que, devido ao seu elevado poder de oxidação, o cloro pode afetar o plástico da piscina, cabe ao usuário tomar providências para evitar o problema.
Uma das primeiras dicas é usar o cloro líquido, ao invés de cloro em pastilhas ou de cloro granulado. O cloro líquido é o composto chamado de hipoclorito de sódio. Ele apresenta um teor bem inferior de cloro ativo: enquanto o cloro granulado tem um percentual de mais de 60% de cloro ativo, o cloro líquido pode apresentar teor inferior a 15%.
Também é possível usar cloradores flutuantes com pastilhas de múltipla ação.
Caso opte pelo cloro granulado, devido à sua ação protetora muito maior, é preciso mexer bem para que os grãos se dissolvam e não caiam no fundo da piscina.
É importante também que piscinas de plástico com volume superior a 2.500 litros utilizem um filtro e uma bomba.
Os níveis de cloro da piscina devem se manter sempre entre 1 a 3 ppm. Para que esse nível seja mantido, recomenda-se o uso, nas piscinas de plástico, de 4 gramas de cloro granulado para cada 1.000 litros de água.
Sabendo que o cloro pode afetar o plástico da piscina, tome medidas preventivas, evitando o uso exagerado do produto, aplicando o cloro líquido ou adotando uma forma alternativa de tratamento! Aproveite para deixar sua opinião! Registre seu comentário nos espaços abaixo!