A construção de uma piscina deve ser precedida de um projeto cuidadoso. Esse projeto cabe ao arquiteto. Quanto mais ele caprichar nos detalhes, conferindo segurança e favorecendo a estética, mais chances terá de satisfazer o cliente.
Somente com um bom trabalho é possível conquistar muitos clientes, fidelizá-los e ajudar a empresa a crescer. O profissional precisa entender bem do assunto e, se possível, participar da administração da obra, assegurando que tudo sairá conforme o planejado.
Veja algumas dicas que ajudarão o arquiteto projetista a unir qualidade e segurança em seus projetos de construção de piscinas!
1. Analise qual seria o tipo de piscina mais viável
Nem sempre o cliente tem razão. E o bom profissional deve ser honesto o suficiente para orientá-lo e não somente fazer o que ele quer para ganhar o seu dinheiro.
É importante avaliar qual o tipo de piscina mais viável para determinado cliente, considerando suas condições financeiras e o perfil do imóvel. Digamos que o espaço disponível para a construção esteja sujeito a movimentos de terra. Isso pode causar rachaduras em uma piscina de alvenaria, comprometendo a qualidade e a segurança do projeto.
Caso seja viável qualquer tipo de piscina, é melhor. O desejo do cliente poderá ser realizado sem problemas.
2. Considere a iluminação
A piscina envolve toda uma área, não é somente o reservatório com água. A iluminação, além de contribuir muito para a estética do espaço de lazer, é importante para a segurança — principalmente para as pessoas que acessam o local durante a noite.
Nesse caso, vale a pena considerar a instalação de luminárias e de cascatas especiais, que otimizam o desempenho da piscina e também ajudam na iluminação do entorno. As cascatas em acrílico são um exemplo de como aliar beleza à funcionalidade.
Podem-se instalar, inclusive, as luminárias LEDs na área de lazer, que são bonitas e úteis para iluminar toda a piscina.
3. Como arquiteto projetista, avalie o sistema de aquecimento
É importante sugerir ao cliente a possibilidade de incluir no projeto um sistema de aquecimento para a água. Nas cidades onde as temperaturas costumam ser baixas, essa sugestão é mais valiosa ainda.
O arquiteto projetista deve explicar o quanto um trocador de calor pode tornar a piscina mais utilizável em qualquer época do ano e em qualquer horário. Além disso, convém falar dos benefícios que a água aquecida proporciona, como relaxamento, alívio de dores musculares e ósseas, hipertensão, problemas respiratórios e cardiovasculares, e assim por diante.
Caso alguém sofra de algum desses transtornos na casa do cliente, a indicação será mais oportuna ainda.
O aquecimento permite que a piscina possa ser usada no inverno e durante a noite, seja por adultos, crianças e até idosos. Com uma piscina aquecida, é possível praticar hidroginástica em sua própria casa.
4. Pense nos elementos de segurança
No projeto, o arquiteto já pode introduzir elementos de segurança que favorecem o uso da piscina por pessoas com limitações de mobilidade e também ajudam a otimizar a segurança da área de lazer, especialmente se existirem crianças e animais na casa.
Já o botão de emergência (em vias de se tornar obrigatório pela Lei de Segurança na Piscina) é um dispositivo que fica no alto de uma torre de aço inox e, quando acionado, para todos os equipamentos. Por exemplo, caso o usuário fique preso no dreno de sucção, basta apertar esse botão e a bomba suspende seu funcionamento. É um elemento importantíssimo para ser considerado no projeto.
Outro elemento de segurança envolve a cerca de proteção que isola a área da piscina, impedindo que crianças tenham acesso a área da piscina sem a supervisão de um adulto.
O arquiteto projetista tem uma grande responsabilidade ao aceitar planejar uma piscina e deve considerar os pontos acima para realizar um bom trabalho.
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